O ângulo de impacto e a profundidade do mar no golfo do México, acabaram criando a “tempestade perfeita” (segundo a astronomia) e tornando devastador, o efeito do asteroide que acelerou a extinção dos dinossauros, há 66 milhões de anos.
O monstro (com cerca de 12 Km de diâmetro) que abriu uma cratera de 180 Km de largura por 30 de profundidade, teria colidido em um ângulo de 60 º, em uma região oceânica de águas rasas.
A colisão do asteroide com a Terra teria gerado uma onda de choque equivalente a bilhões de bombas atômicas simultâneas. Além disso, teria causado a formação de um enorme tsunami que varreu as áreas costeiras do Golfo do México e do Caribe. As ondas gigantes chegaram a atingir mais de 1.500 metros de altura, arrastando tudo em seu caminho, incluindo os dinossauros e outros animais pré-históricos que viviam nas regiões afetadas.
Após o impacto, o asteroide que acelerou a extinção dos dinossauros, teria liberado uma enorme quantidade de poeira e detritos na atmosfera, bloqueando a luz do sol e causando um inverno global que durou vários anos. Sem luz solar suficiente, as plantas não conseguiam fazer fotossíntese, levando à morte em massa da maioria das formas de vida terrestre, incluindo os dinossauros. Além disso, a queda de detritos teria provocado incêndios em escala global, adicionando ainda mais destruição ao evento cataclísmico que levou ao fim da Era dos Dinossauros.
Hoje, a cratera de impacto causada pelo asteroide pode ser vista na península de Yucatán, no México, e é conhecida como a Cratera de Chicxulub. A descoberta da cratera ajudou a confirmar a teoria de que um impacto de asteroides foi responsável pela extinção em massa dos dinossauros, além de ajudar os cientistas a entender melhor a história da vida na Terra e os processos geológicos que moldam o nosso planeta.
